Fitas Magnéticas

Normalmente, são apresentados dois valores para a capacidade de armazenamento das fitas: é a capacidade de armazenamento sem compressão dos dados e o outro, a capacidade após a 
compressão dos dados. Algumas tecnologias de armazenamento em fitas:


Fitas Half-inch: são fitas magnéticas co ½ (12,65 mm) de largura, relativamente baratas, mas que necessitam de drives caros.
Exemplo: DLT (Digital Linear Tape), com capacidade de 20 GB até 80 GB, dimensão 105,8 X 105,4 mm.


Fitas Quarter-inch Cartridge (QIC): são fitas magnéticas com ¼ de largura, relativamente baratas e que suportam altas taxas de transferências de dados. Estão entre as fitas mais populares para backup em computadores pessoais.
Exemplo: Travan, com capacidade de 400 MB até 20 GB e dimensão de cartuchos de 76,2 X 50,8 mm.


Fitas 8 mm Helical-scan: são fitas magnéticas com 8 mm de largura que usam a mesma tecnologia das fitas de videocassete. Exigem drives relativamente caros e possuem baixas taxas de transferências.
Exemplo: VXA, com capacidade de 24 GB até 160 GB e dimensão de cartuchos de 95 X 62,5 mm.


Fitas 4 mm DAT: são fitas magnéticas com 4 mm de largura, foram criadas pela SONY, em 1987. Essas fitas necessitam de drives relativamente caros e possuem baixas taxas de transferências. Elas utilizam o formato DDS (Digital Data Storage) para armazenar os dados.
Exemplo: Dat DDS 1, com capacidade de 4 GB, com dimensões dos cartuchos de 73 X 54 mm.

Apesar da grande capacidade de armazenamento de dados, as fitas magnéticas apresentam um problema, o acesso sequencial, isto significa que para que um determinado ponto da fita seja acedido, é obrigatório passar por todos os pontos anteriores, diminuindo assim a velocidade de acesso aos dados gravados. Outro ponto
desfavorável a esse dispositivo de armazenamento é que, sem a conservação devida, incluindo o local de armazenamento, o controle da humidade e da temperatura e o controle da desmagnetização das fitas, em pouco tempo apresentaram defeitos, como perda de dados, som e imagem.

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